13 de dezembro de 2005

POR MIM, ABSTENHO-ME
white_koyuki2.jpg

De volta a casa, vejo que está tudo muito diferente no país: O Malato e a loura continuam inenarráveis, na RTP, o Goucha e a loura não têm explicação, na TVI, a Fátima Lopes e o Donaldim entopem a Sic e por aí fora. Neste caso, nem as moscas mudaram.
Não assisti às eleições autárquicas, por isso só agora descobri que quase todos os arguidos por escandaleiras e corrupções foram eleitos de forma apoteótica. Como diria o Miguel S.Tavares isso só vem provar que cada cidade tem o que merece.
Gostaria de não estar para as presidenciais onde tudo se perfigura para ter um presidente gasolineiro que raramente tem dúvidas, nunca se engana e tem a sensibilidade de um elefante numa loja de louças no que toca às questões sociais.Só se for a poetisa da mulher que ajude à coisa. Desde que ela dedicou um poema ao Herman José, no programa em que este lambeu as botas ao político, que Portugal nunca mais foi o mesmo.
A hipótese B é um velhinho simpático, que já deu o que tinha a dar, entre charutos e aquela descontracção de quem viveu a maior parte da existência confortavelmente. Fez um bom trabalho, no seu jeito decorativo, mas já não há pachorra.

Ao meu lado dorme um gato que nem pensa nestas coisas. Ele é que tem razão. O resto é fogo de artifício. E do baratinho.

Sem comentários: